sábado

Coisas particulares que todos querem saber

Oi. Meu nome é Marcela Cortez de Souza. Tenho 20 anos e logo serei jornalista. Curiosa. Opinativa. Tentando fugir das regras e palavras óbvias.

Curiosa.
Curiosa.
Chata.

Quase que em medida rotineira, acabo por acostumar a interpretar fofocas. As boas, as más... As incoerentes e as com um pré-fundo de verdade. Que seja.
No início, fofoca não é um fato. É um fato distorcido pela visão de uma terceira pessoa que julga a situação: eu+situação= terceira versão da história contada por você. É, você mesmo!
Vai falar que nunca aumentou aquilo que viu/leu/soube/informou-se (qualquer meio para dizer que é mais um a saber...) de uma formazinha a deixar mais interessante? Confessa que já! Somos assim.

Tento não depender de fofocas para focar meu trabalho e contanto, morar em cidade de interior foge a regra. Você é fiscalizado 24h por dia sobre o que faz e pensa. Vivem dando pitacos para te ajudar, quando só te fod*m! Caiu no buraco? huuuu. "Caiu no buraco e quebrou a perna."

Pronto, fizemos a confusão.

O que acontece é que estamos dispostos a saber o que acontece na vida do outro, como se fosse a única forma de mostrar que estamos vivos e em sociedade e nos reconhecemos como importante para outra pessoa, pois ela não é capaz de decidir suas próprias atitudes e lá vamos: nos envolvemos e pronto! Circo montado, começe a apresentação!!!

Uma hora, cansamos de ser a apresentação principal e damos espaço para os mais novos. Sim, fiquem a vontade: o espetáculo não para! Seja você também um palhaço da vez!
E certifique-se, sempre.

=)

terça-feira

Descrevo que...

Eram olhos doces, claros, amendoados e da cor que é a mais bonita.
Faziam a composição dos traços e combinavam sinuosamente com o seu sorriso escancarado e tímido. Sorriso de alegria...
Ambos comunicavam-se com a pureza.

O mundo para. Eu paro.
Estou te guardando menino, aqui nos pensamentos bons.

Pausa.
(Quero te ver...)


As mãos: são aquelas a me inspirar segurança.
Vou querer que me segure onde os pés têm medo de pisar.

Vejo-te partir e me seguro para pedir que fique. Fique.
Quero-te aqui, no cantinho onde a paz me deixa ser feliz!

segunda-feira

Revolucionários: estão no Facebook!

Comum é eu me pegar pensando em explicações para a vida. Sobre o que somos, seremos ou julgamos ser.

Você é assim?


Uma parte do que publicam na internet é papinho manjado sobre espiritualidade. Falam de Deus como se ele também possuisse um perfil no Facebook. Criticam a fama do Michel Teló como se ele ficasse mais pobre com isso. Exibem citações importantes de Caio Abreu. São militantes. E claro, defensores do mundo animal. Assusta tanta informação assim. Preciso perguntar a algum sociólogo como andam as coisas. Se sempre foi assim ou é moda ser!

A toa ou não, caio justamente na teia de outro blogueiro, que debate sobre a cultura de massa nas mídias sociais, Altamiro Borges - jornalista e colunista. "Parafraseando Marx: "a internet tornou-se o ópio do povo". Novos e velhos, empregados e desempregados, todos eles passam horas passivamente contemplando espectáculos, pornografia, video-jogos, consumindo online e até acedendo a "notícias", isolados dos restantes cidadãos e trabalhadores. Em muitas ocasiões, a superabundância de "notícias" na internet, absorve tempo e energia, desviando os "observadores" da reflexão e da acção propriamente dita. Assim como a escassa e tendenciosa informação dos meios de comunicação de massas distorce a consciência popular, o excesso de mensagens na internet pode imobilizar a acção dos cidadãos."

É, talvez seja metade de uma explicação para algumas das dúvidas, já que existem tantos revolucionários no Facebook...

sábado

Saí dos sapatos...

Para formar minhas próprias opiniões.

É assim: você está dentro de uma caixa.Para atravessá-la, é preciso ouvir histórias. É preciso prestar atenção. Precisa decidir de qual lado do jogo estará. Duas moedas, opções...

Você encontrará pessoas que trocam sorrisos por satisfações próprias. Trocam amizade por boatos e fazem dos boatos as verdades. Difícil é.

Observa os olhares.

Numa certa altura, encontrará pessoas que dirão o que é preciso fazer para sair dali. Falarão que você não é capaz. Julgarão sua personalidade só porque você gosta de comprar sapatos. Declara-se inimigo. Começa.

Muitos passarão, olharão e nada te acrescentarão. Ainda é preciso estar atento!

No começo, pensará que há amigos. Fidelidade e acreditará neles.
Siga a intuição!
As pessoas já se mostram por atitudes.

Muitos tentarão, mas quando há personalidade o suficiente para decidir o melhor, ninguém será o bastante. E acordará tranquilo, sabendo que fez o correto. Viverá com a sensação de quem saiu do julgamento externo e que é uma pessoa de caráter. E fé!

quarta-feira

Ambíguo

Persegue-me a natureza de ser inconstante. De não conseguir retratar o que não cabe no peito. O que extravasa. Sensível é sentir tudo junto.

Quando as ideias decidem tocar o corpo, há um beijo doloroso entre mente e estômago.
Sim, eles só se entendem assim.


Viver esperando que um milagre aconteça, mas qual? Esperar o que de quem? Alguém aí tem respostas para as dúvidas?

E a sociedade, o que pensa sobre o amor?
Ah, me esqueci. Amor é aquele que o dinheiro compra. Quem liga?

Voltando ao assunto: ser volúvel.

Mudar de opinião. Gostar de admirar. Gostar do quê mesmo?
Já havia me esquecido.
Quando os medos chegam, abaixo-me devagarinho para tocar o chão com os dedos dos pés. É preciso saber que há algo que segura, mesmo que seja o chão.


Inveja mesmo só das pessoas que possuem certezas. Se vai chover, fazer sol, o que quer comer. O mundo te coloca num menu de escolhas e você é obrigado a saber de tudo. É obrigado a agir como todos. Pensar. Ahh... Tem que parecer bem, saúdavel. Trabalhar. Estudar. Estável. Admirado. Ter filhos. Casar. Possuir opinião. Valores. Moral. Escolher, escolher e escolher.
Deveríamos ter nascidos velhos e morrer novos. Porque viver, muitas vezes, é um saco!