terça-feira

Vida, dilemas e etc

Acredito que todas as pessoas parem para refletir as coisas que acontecem ao seu redor. As vezes você pára para pensar no que vai querer comer ou para formar uma opinião sobre determinado assunto. Mas será que todas as pessoas sabem o quanto são complexas?
Alguns homens gostam de falar que a complexidade é algo apenas entre as mulheres, mas estão totalmente errados. Homens são os que mais pensam e refletem, pois sabem que uma atitude pode mudar uma situação toda.
Enfim.
Analisei como a vida é para mim, e acredito que seja para a maioria das pessoas que trabalham e estudam: é uma constante matemática, recheada de altos e baixos. Com direito até mesmo a briguinhas vez por outra.
Mas onde quero chegar é no momento em que você se vê sozinho e está fragilizado. Todos nos sentimos fragilizados pois a sensação de solidão aflinge, te reduz e mostra o quanto somos fracos. Bem, assisti uma reportagem na televisão contando sobre algumas aldeias indígenas e os costumes que os índios tem, logo após, os jornalistas apresentaram um homem. Um homem que morava sozinho no meio do mato e sua cama era um buraco no chão, apenas coberto por um pouco de folhas de bananeiras e depois plástico, para evitar a infiltração. Quando pensei que o homem fosse repelir a equipe de reportagem é que vi que foi totalmente o contrário do imaginado. O homem abriu um largo sorriso e recebeu a todos com muita simpatia, como alguém que carece de atenção e carinho. A história me emocionou, e descobri que este homem da tv, barbudo, maltrapilha, era um homem que teve muito dinheiro. Foi um dia alguém que descobriu muitas pedras preciosas e fazia disto sua renda. O homem era também órfão. Situação inédita!
Acredito que a vida poderia ter-lhe oferecido uma situação onde ele pudesse estar em condições melhores, mas afinal, o que fez o senhor tomar a atitude de viver sozinho? Onde segundo ele, mal poderia lembrar de como era sua própria voz? Enlouquecedor!
Foi então que pensei sobre toda a coisa e conclui mais uma vez, que o meu maior medo é viver na solidão. Viver uma velhice na solidão, não ter netos ou filhos próximos para me amparar, algum aconchego para chorar.
Afinal, o que nos leva a estar só?

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